| 18/10/2008 10h48min
O coronel da reserva da Polícia Militar José Vicente da Silva Filho, ex-secretário nacional de Segurança Pública, considera que o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) cometeu pelo menos dois erros no caso do seqüestro da adolescente Eloá e sua amiga Nayara, ambas de 15 anos, em Santo André.
 O primeiro foi permitir o retorno de Nayara ao cativeiro e não pedir prova de vida de Eloá, ao falar na sexta-feira pela manhã com o seqüestrador, após ter ouvido um suposto disparo de arma de fogo no apartamento onde as duas jovens eram mantidas reféns. 
Segundo o coronel, o Gate não poderia ter deixado Nayara retornar ao cativeiro porque, além de ela ser menor de idade, isso só trouxe riscos adicionais e mais complexidade à operação.
 — A PM alega que apenas autorizou a aproximação dela do apartamento. Mas não foi o que aconteceu. Houve um erro objetivo e concreto — explicou Silva Filho.
 O ex-secretário ressaltou ainda que, se houve mesmo 
um tiro disparado na manhã de sexta, o 
comandante da operação em Santo André deveria ter falado não apenas com o seqüestrador, mas também com as reféns. Silva Filho acrescentou, no entanto, que uma operação dessa natureza é muito difícil de ser realizada. 
 
							
							
								Após uma explosão, policial militar do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) sobe em uma escada para invadir o apartamento, em Santo André
								
									Foto: 
									Nilton Fukuda, AE
									
									
								
							
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