| 11/06/2008 08h19min
Giovanni Luigi deu coletiva à tarde. E, à noite, falou para ZH. Veja o que ele disse: 
Pergunta - O técnico do Inter já está escolhido? 
Luigi - Por mim, está. 
Pergunta - Há consenso entre o futebol e a presidência? 
Luigi - Isso é assunto interno. 
Pergunta - O senhor tinha esperança em definir hoje (terça) o técnico... 
Luigi - Tinha um pouco de esperança, ainda tenho, mas acho difícil resolver até amanhã (hoje). 
Pergunta - O que atrapalha? 
Luigi - Dificuldades de negociação, o mercado está restrito. 
Pergunta - A demora não prejudica o time? 
Luigi - Está prejudicando, sim. É ruim um grupo ficar com assunto provisório. Isso tinha que ter sido resolvido em 48 horas. 
Pergunta - O senhor 
quer Tite, e o Piffero, não? 
Luigi - Não é assim. É um assunto interno, que poderemos resolver nos próximos dias. 
Pergunta - Há falta de consenso 
na direção sobre o técnico? 
Luigi - Existem dificuldades diversas para que possamos anunciar o novo treinador. E essa é uma delas. 
Pergunta - Mas o senhor tem em mente quem é o técnico ideal? 
Luigi - Temos alguns nomes e quem sabe possamos definir nos próximos dias. 
Pergunta - O que falta então? 
Luigi - São questões que a gente não pode externar no momento. 
Pergunta - Como funciona o processo de contratação? O senhor tem autonomia? 
Luigi - O regime é presidencialista, e a palavra final é do presidente. Como sempre foi. 
Pergunta - O senhor tem um nome, e ele não agrada o Piffero? A relação está desgastada? 
Luigi - Não. Na verdade o próprio presidente falou após o jogo (contra a Portuguesa). Seja quem for, o técnico não é questão de vetar o nome. Há uma 
questão maior. 
Pergunta - Houve conversa sobre Tite? 
Luigi - Sim, mas é de economia interna. 
Pergunta - É desprestígio seu? 
Luigi - Acredito que não. 
Pergunta - O senhor se sente constrangido? 
Luigi - Gostaria de resolver imediatamente este assunto. 
Pergunta - O senhor trabalha com só um nome para técnico? 
Luigi - Não. Não quero me expandir no assunto porque há questões maiores, questões internas, que estou sabendo respeitar. 
Às 21h, Luigi falou de novo: 
ZH - O senhor pode sair? 
Luigi - Não vou sair. Estou dedicando um tempo da minha vida por amor ao clube. Eu não saio. Mas o cargo é da presidência. Quem decide é o presidente. 
ZH - Piffero sabia das saídas de Abel e de Iarley. E o senhor? 
Luigi - Não creio que o Vitorio soubesse. Ele me avisa na mesma hora sobre as coisas afeitas ao futebol. Se soubesse, 
teria me dito. 
ZH - Há sintonia entre a presidência e o futebol? 
Luigi - Sim. Temos sintonia, sim. Não há crise entre nós. 
ZH - O senhor quer Tite? 
Luigi - Tite é um ótimo treinador. Mas ele não é o único.
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